Vim lá do interior
de
minha Minas Gerais
acampar
aqui no Rio
e
pra lá num voltei mais.
Tenho
saudade do alpendre
com
banco pra nós sentá,
das
piadas do Tio Pedro,
do
canto do sabiá.
Do
cheiro de café torrado,
do
moinho de fubá,
das
galinhas no terreiro,
correndo
a cacarejá.
Do
cavalo monte-negro,
da
vaca mimosa e roleta.
O
cair da tarde vermelha.
O
bailar das borboleta.
Dos
primo correndo pro açude
com
balaio pra pescá,
tia
Irene na cozinha:
"Meninos
vem armoçá".
Do
chinelo do vô Andrade
arrastando
no assoalho,
das
lamparinas, de noite,
alumiando
o baralho.
O
barulho do regato
atrás da casa da vó,
aquele
cheiro de mato,
é
saudade que dá dó!
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