sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

NOITE, ENCANTOS E DESENCANTOS



                
              

    

Tomba a noite.

Nas sombras, minha agonia.

Vejo andarilhos em seus andrajos,

testemunhas ocultas do submundo.

Afogo-me em pensamentos soltos,

sem rumo, sem destino.

Noite, velha conhecida de amores

perdidos;

De encontros apaixonados... libidinosos!

Noite, da ostentação, da gula;

Da fome infame;

Do brilho, e da luxúria;

Do cheiro da miséria;

De crimes impunes.

Noite, ilusão de "viagens";

De gemidos inefáveis;

De dores solitárias;

De caminhos sem volta.

Dos mercadores da inocência;

Dos compradores sem consciência.

Noite dos que dormem na agonia;

na boemia;

na esperança,

sob o mesmo teto de estrelas.









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