Tomba a noite.
Nas sombras, minha agonia.
Vejo andarilhos em seus andrajos,
testemunhas ocultas do submundo.
Afogo-me em pensamentos soltos,
sem rumo, sem destino.
Noite, velha conhecida de amores
perdidos;
De encontros apaixonados... libidinosos!
Noite, da ostentação, da gula;
Da fome infame;
Do brilho, e da luxúria;
Do cheiro da miséria;
De crimes impunes.
Noite, ilusão de "viagens";
De gemidos inefáveis;
De dores solitárias;
De caminhos sem volta.
Dos mercadores da inocência;
Dos compradores sem consciência.
Noite dos que dormem na agonia;
na boemia;
na esperança,
sob o mesmo teto de estrelas.
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