Ainda me perco nesta cidade.
Um caminhar descalço, que ferem os pés da alma!
Não me acostumo com esses monstros
cheios de gente, iluminados, imponentes.
Sou das montanhas de Minas, lá ficou
morando minha infância, depois que vim
para cá: Correndo nos terreiros, subindo
os mangueirais; driblando as carreiras
de café.
Lá ficaram minhas despreocupações,
no colo de minha avó, no banco da cozinha.
Aqui tem gente demais, tem pedras demais,
corremos demais, buscamos demais, e
nos perdemos.
(MENÇÃO HONROSA PELA SECRETARIA DE CULTURA DE COLATINA/ES.PUBLICADA EM ANTOLOGIA 2008)
(MENÇÃO HONROSA PELA SECRETARIA DE CULTURA DE COLATINA/ES.PUBLICADA EM ANTOLOGIA 2008)
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