Há uma anjo lutando nas profundezas de meus
infernos.
Ele está à beira de uma abismo.
Suas mãos são macias e escorregam,
sem que econsiga segurar-se, esquivar-se,
dos perigos que o atrai.
Há uma anjo bradando, às portas do meu céu.
Ele reúne sentimentos e chora suas razões:
Suas mãos calejadas, porém suaves, agarram-se
às minhas raízes.
Eu? Permaneço arena,
pequena, no confronto desses gladiadores.
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