Vem,
dá-me prazer!
Vem
usar teus sentidos;
Dizer
baixinho em meus ouvidos,
Coisas
que tanto anseio ouvir.
Tuas
mãos, assanhadas, sem freios;
Tua
boca quente, em meus seios, quase a me deglutir.
Minha
flor desabrochada: Pétalas vermelhas exalam,
cheiro
de amor e desejo; quando tua língua resvala, sugando-me o pólem, num beijo.
Ali,
meu beija-flor permanece, nem de mim, se compadece, nessa tortura: Meu céu!
Olha
minha flor entreaberta, e entra em hora certa,
para
arrancar de mim todo o mel.
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